sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fonte (para se inspirar)

Segundo RAM CHARAN os dez princípios para a inovação social e formação de redes sociais são:1 – Defina a causa, a missão, quais os resultados que se pretende e como dimensionar esses resultados. “É preciso usar a mente e buscar resultados mensuráveis”.
2 – Busque o comprometimento local. Identifique quem são as pessoas que podem se comprometer localmente com a causa.
3 – Converse com essas pessoas, dialogue com elas até alcançar o consenso. A partir do consenso o interesse se intensifica.
4 – Neste ponto entram as empresas. As empresas podem usar a mente, o raciocínio para projetar sistemas que permitam tornar um produto ou serviço acessível, na base, por exemplo, de 1 dólar. “Não ter dinheiro é uma situação que força a inovação”.
5 – Projete um sistema. Mas é preciso ter em mente que o sistema só vai funcionar se as pessoas executoras concordarem com esse sistema. Caso contrário, é preciso voltar ao diálogo.
6 – Identifique líderes na comunidade. Pessoas de paixão e confiáveis. Nenhum grupo de pessoas ou comunidade alcança a sustentabilidade sem um líder, seja ele eleito, indicado informalmente ou escolhido.
7- Não busque a publicidade e o elogio pelo sucesso alcançado. “A satisfação pessoal não é medida pela publicidade da sua iniciativa”.
8- Mantenha reuniões periódicas com pessoas de empresas, universidades, autoridades públicas. Estabeleça prioridades, mas não queira nunca abraçar o mundo. Escolha três prioridades, com base na sua causa, nos resultados e mensuração dos resultados. Use palavras exatas, evitando conceitos e definições genéricas.
9 – Busque a criatividade do grupo envolvido no trabalho. É preciso identificar quais os recursos, em termos de criatividade, com que se pode contar para o desenvolvimento das ações.
10 – Tenha em mente que a vida é a felicidade. Seja feliz e, mais importante, faça outras pessoas felizes.

terça-feira, 10 de junho de 2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Não fica nada

Um noviço estava na cozinha, lavando as folhas de alface para o almoço, quando um velho monge - conhecido por sua rigidez excessiva, que obedecia mais ao desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual - aproximou-se.- Você pode me dizer o que o superior do convento disse hoje no sermão?- Não consigo me lembrar. Sei apenas que gostei muito. O monge ficou estupefato.- Justamente você, que tanto deseja servir a Deus, é incapaz de prestar atenção nas palavras e conselhos daqueles que conhecem melhor o caminho? Por isso que as gerações de hoje estão tão corrompidas; já não respeitam o que os mais velhos tem para ensinar. - Olha bem o que estou fazendo - respondeu o noviço. - Estou lavando as folhas de alface, mas a água que as deixa limpas não fica presa nelas; termina sendo eliminada pelo cano da pia. Da mesma maneira, as palavras que purificam são capazes de lavar a minha alma, mas nem sempre permanecem na memória. "Não vou ficar lembrando de tudo que me dizem, só para provar que sou culto e superior aos demais. Tudo aquilo que me deixa mais leve, como a música e as palavras de Deus, termina sendo guardado em um recanto secreto do meu coração. E ali permanecem para sempre, vindo à superfície somente quando eu preciso de ajuda, de alegria, ou de consolo."

terça-feira, 27 de maio de 2008

O amadurecimento da mudança

O Global Fórum da América Latina traz para o espaço de diálogos uma grande oportunidade para melhorarmos os conteúdos dos processos educacionais. A participação de representantes dos principais setores da sociedade, em especial o empresarial, nos dá mostra de que estamos vivendo uma mudança diferente em nosso país. Não aquela experimentada em momentos anteriores onde as propostas levavam aos mesmos destinos: muda tudo para não mudar nada. Isto é prova do amadurecimento da sociedade. Obviamente por imposição de um processo de desenvolvimento tecnológico assustador. A quantidade de informações disponíveis é absurdamente maior do que a existente há poucos anos passados. Este amadurecimento é sustentável. Isto é positivo e desafiador.